A FÉ SOLÚVEL
(Fernando Anitelli)
É, me esqueci da luz, da cozinha acessa, de fechar a geladeira
De limpar os pés, me esqueci Jesus!
De anotar os recados, todas janelas abertas
Onde eu guardei a fé, em nós
Meu café em pó solúvel, minha fé deu né
Minha fé em pó solúvel...
É meu computador, apagou minha memória
Meus textos da madrugada, tudo o que eu já salvei
E o tento que eu vou salvar, das conversas sem pressa
Das mais bonitas mentiras
Hoje eu não vivo só, em paz, hoje eu vivo em paz sozinho
Muito passarão, outros tantos passarinho muitos passarão
Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça-me um favor... Um favor... Por favor
A razão, é como uma equação de matemática... Tira a prática
De sermos um pouco mais de nós....
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Fala 9:
Ivan: A fé solúvel de Fernando anitelli, que delicia, bom é o momento...
Vinicius: Aquela lá
Fernando:Aquela lá. Essa parafernália toda agora tem razão...
Ivan: Todos me perguntam, porque o arco-íris que eu roubei? Perai eu também não sei gente, um dia eu acordei roubei um arco íris e deu de presente achei super lindo, achei que mais original que isso impossível. Não é? Você não roubaria? Já pensou você acordar de manha e ter um arco íris no seu quarto...
Platéia: Agora não dá porque você já roubou...Quero acordar e ter um Ivan no meu quarto, um arco íris eu nem ligo, assim...
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